Toda a emergência da saúde pública mundial trouxe mudanças em todo o planeta e em diversos segmentos. Com o da Construção Civil não foi diferente. Com uma grande perspectiva de crescimento para o ano passado, aqui no Brasil, as construtoras viram-se em um momento complicado quando a pandemia tomou grandes proporções e não deu uma data para recuo.
Porém, depois de um ano de altos e baixos, o cenário para as construtoras começa a apresentar melhoras, e já existem tendências e previsões que mostram uma visão positiva para o mercado nesse ano de 2021. Ainda que com muitas incertezas, projeções com uma perspectiva otimista são um grande alento no momento delicado em que vivemos, e sabemos o impacto que o segmento da Construção Civil tem no país.
Para começar, o setor espera um aumento de 4% do seu PIB em 2021, de acordo com a CBIC, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Esse é o maior aumento, em oito anos, na área. Depois do recuo para 2,8% no ano passado, estima-se que o crescimento no cenário da Construção seja o maior da economia, em comparação a outras áreas.
É um resultado possível, que abraça as perspectivas, pois houveram incentivos econômicos no ano passado que geraram frutos para esse ano: as taxas de juros foram baixadas, tivemos maiores facilidades para o financiamento imobiliário, e também estímulos para comprar e investir em moradias.
Além do PIB crescente, um outro fator importante da Construção Civil é que, desde 2020, mesmo com a queda no índice de empregos no país, o segmento das construções se manteve firme, sendo o que mais contratou no ano passado. Foram criadas cerca de 128 mil vagas de carteira assinada, e a previsão é a de que esse índice continue crescendo em 2021.
Quanto aos insumos, o final do ano passado foi de alta nos preços de materiais como aço, tijolos e cimento; consequências do aumento do dólar e da demanda. Com a grande desvalorização do real em 2020, a tendência é que a moeda suba um pouco em 2021, ainda aliada à eleição democrata nos EUA. Além disso, a retomada da capacidade normal de produção por parte dos fornecedores de insumos diminui a demanda e reduz os preços.
Também é previsto um aumento vindo das famílias e do cenário de reformas para esse ano: 3,5% de saída de material, a mais, vindo do consumo no varejo. Isso afeta valores no mercado e, mesmo sendo uma pequena parcela na área da Construção Civil, afeta diretamente toda a cadeia de construtoras e seus serviços, principalmente no que diz respeito ao financeiro e ao balanço de insumos.
Também veio para as construtoras em 2020, o aprendizado geral de que o investimento em tecnologias e inovações é essencial. Em um período de distâncias e insegurança, que afetou diretamente as vendas e o contato pessoal, se reinventar no que diz respeito aos negócios e à comunicação foi o que mais contou no ano passado. Ainda neste ano, é importante se manter atento a essas tendências, que cada dia marcam mais espaço e se mostram imprescindíveis. Manter as mídias digitais da empresa ativas, bem como sites, blogs, cartas de serviço e atendimento ao cliente, de maneira otimizada e também digital, vai continuar sendo um grande diferencial.
Com olhar no futuro e também nas projeções, a Vale Silva se mantém ligada no mercado e suas atualizações, e traz conteúdos relevantes e informativos para você aqui no nosso site. Acompanhe sempre o nosso blog para não perder nenhuma atualização.